
Durante anos Barrichello sofreu, segundo ele próprio, nas mãos dos malvados dirigentes da Ferrari, que davam totais privilégios a Schumacher, ou seja, aquela história toda que todo mundo já conhece. Eu defendi o piloto em muitas discussões durante esse tempo, e apesar dele falar algumas besteiras, ainda assim achava que ele tinha talento suficiente para ser campeão em condições realmente iguais contra o piloto que aparece na frente dele. O tempo passou, e finalmente essa oportunidade apareceu. Barrichello, com a Barwn, tem muito provavelmente a última oportunidade de comprovar tudo aquilo que disse, reclamou e choramingou durante quase uma década, e tentar apagar, ou pelo menos dar uma melhorada na imagem ruim que tem, pelo menos aqui no Brasil, e claro, realizar seu sonho de ser campeão mundial de F1.
O problema é que em três provas ele tomou pau de seu companheiro e maior rival no campeonato, o Inglês Jason Button. Se continuar assim, a Brawn provavelmente terá que escolher o Inglês como primeiro piloto, e Barrichello vai se ver novamente trabalhando como escudeiro. E o pior é que desta vez ele não vai poder reclamar, pois ele próprio declarou que as condições dentro da equipe são iguais. Button é rápido, claro, mas não é nenhum Schumacher. Barrichello precisa reagir, senão o número dois voltará a assombrá-lo.
Será essa a sina de Barrichello? Ser sempre o segundo dentro da equipe?